Hospital do Servidor Público Municipal

Segunda-feira, 28 de Julho de 2025 | Horário: 15:51
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Julho Amarelo: Mês de Luta Contra as Hepatites Virais

Dia 28 de julho é o dia escolhido para conscientizar sobre essas doenças
#ParaTodosVerem  No cabeçalho:  Logo da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo  28 de julho Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais  Hepatites são, basicamente, o processo de inflamação do fígado, seja por medicamentos, álcool, drogas, doenças ou vírus. Existem cinco tipos de hepatites virais sendo a A, B e C as mais comuns. Na hepatite A, a principal forma de transmissão é pela via oral-fecal, ou seja, fatores como a falta de saneamento básico, de higiene pessoal e pelo consumo de água e alimentos contaminados contribuem para a contaminação. Os sintomas variam desde fadiga, febre, até vômitos e diarreia. Já na B, o contato com sangue contaminado ou relações sexuais desprotegidas é o meio de contágio mais comum. Essa hepatite é caracterizada como uma “doença silenciosa” e isso pode dificultar o diagnóstico precoce. A evolução do quadro pode causar cirrose, insuficiência hepática e câncer. Infelizmente, a hepatite B não tem cura. A hepatite C tem a forma crônica como a mais prevalente e o sangue como forma de contágio. Também é silenciosa e pode evoluir para um carcinoma hepatocelular.  É importante alertar os profissionais da saúde sobre a necessidade de maior cuidado com objetos perfurocortantes. A contaminação por sangue e outros fluidos é um risco e esses servidores estão se arriscando todos os dias. O tratamento varia e, dessas três hepatites, apenas a C não tem vacina. Quanto às medicações, é preciso seguir a prescrição médica já que a automedicação pode sobrecarregar o fígado e agravar o quadro. Seja para profissionais da saúde ou para a população no geral, a vacinação é um ato individual, mas que impacta todo o sistema de saúde. A prevenção da hepatite é fundamental já que, ao cuidar de você, você também cuida do próximo! Colaboração: Dr. Marcos Antonio Cyrillo - Coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do HSPM Produção: Assessoria de Relações Institucionais  Ao lado direito, temos a imagem ilustrativa de um fígado e, ao redor, ícones de vírus, estetoscópio e lupa. O cartaz tem o bege como cor predominante.    No rodapé:  Lembre-se:  

Arte: Jessika Amorim
Texto: Alessandra Ueno


Hepatites são, basicamente, o processo de inflamação do fígado, seja por medicamentos, álcool, drogas, doenças ou vírus. No dia 28 de julho é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, ressaltando a importância de conscientização sobre essas doenças.
No Brasil, entre 2000 e 2024, foram confirmados mais de 826 mil casos de hepatites virais, além dos casos de possíveis subnotificações, segundo informações do Ministério da Saúde. Já no Mundo, cerca de 300 milhões de pessoas vivem com essas doenças conforme dados da Organização Mundial da Saúde.

Existem cinco tipos de hepatites virais representados pelas letras do alfabeto A, B, C, D e E. Cada uma é causada por um vírus diferente, mas os mais presentes são as três primeiras.

As D e E são mais raras, sendo a primeira transmitida apenas em pessoas que foram infectadas pela hepatite B e a segunda é comum em locais como a Ásia e África e tende a ter características infecciosas mais leves.

Na hepatite A, a principal forma de transmissão é pela via oral-fecal, ou seja, fatores como a falta de saneamento básico, de higiene pessoal e pelo consumo de água e alimentos contaminados contribuem para a contaminação. Os sintomas não são muito específicos, variam desde fadiga, febre, até vômitos e diarreia. Essa doença possui uma vacina que age como uma das principais formas de prevenção.

Já na B, o contato com sangue contaminado ou relações sexuais desprotegidas é o meio de contágio mais comum. Essa hepatite é caracterizada como uma “doença silenciosa” já que pode não apresentar sintomas iniciais e, assim, dificultar o diagnóstico precoce. A evolução do quadro pode causar cirrose, insuficiência hepática e câncer. Infelizmente, a hepatite B não tem cura.

A hepatite C tem a forma crônica como a mais prevalente e o sangue como forma de contágio. Também é silenciosa e pode evoluir para um carcinoma hepatocelular.  

As formas de transmissão citadas são as mais recorrentes, mas é importante alertar os profissionais da saúde sobre a necessidade de maior cuidado com objetos perfurocortantes. A contaminação por sangue e outros fluidos é um risco e esses servidores estão se arriscando todos os dias.
O tratamento varia e, dessas três hepatites, apenas a C não tem vacina. Quanto às medicações, é preciso seguir a prescrição médica já que a automedicação pode sobrecarregar o fígado e agravar o quadro. 

Seja para profissionais da saúde ou para a população no geral, a vacinação é um ato individual, mas que impacta todo o sistema de saúde. A prevenção da hepatite é fundamental já que, ao cuidar de você, você também cuida do próximo!

Colaboração: Dr. Marcos Antônio Cyrillo, Coordenador do Serviço de Infecção Hospitalar do HSPM.
Produção: Assessoria de Relações Institucionais
 

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