Hospital do Servidor Público Municipal

Segunda-feira, 10 de Novembro de 2025 | Horário: 11:30
Compartilhe:

10 de novembro é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez

Conscientização e inclusão são palavras-chave de campanha.
#ParaTodosVerem  No cabeçalho:  Logo da Prefeitura de São Paulo  10 de novembro Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez  Surdez. É muito comum pensar que essa condição seja algo de nascença ou genética, porém, em alguns casos, tem relação a fatores ambientais e a que pode levar à perda da audição. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 10 milhões de brasileiros possuem algum grau de deficiência auditiva. Com essa informação é possível perceber que não existe apenas um tipo de surdez, mas várias nuances dessa condição. No caso da surdez leve, a palavra é ouvida, mas certos elementos escapam. Já na moderada, a audição ocorre em intensidades fortes e há a necessidade de leitura labial para a compreensão. A severa é caracterizada pela incapacidade de escuta no tom de voz regular, ou seja, é necessário gritar e a necessidade da leitura labial aumenta.  A surdez profunda diz respeito a nenhuma sensação auditiva, dificuldade na fala e a preferência pela gestualidade. Por fim, a cofose é a surdez completa, a ausência total de audição. Para os casos de surdez que impactam muito na capacidade de fala e de escuta a reabilitação pode ser feita com aparelhos auditivos convencionais ou, quando estes não forem suficientes, pode ser necessário o implante coclear. A Linguagem Brasileira de Sinais, Lei nº 10.436/2.002, reconhece as Libras como meio legal de comunicação e auxiliar na difusão e uso. É possível prevenir algumas causas da surdez, por exemplo: nas gestantes, é indicada a orientação médica pré-natal para evitar doenças que podem prejudicar o bebê; cuidado com objetos introduzidos nos ouvidos que podem causar sérias lesões; uso de equipamentos de proteção para trabalhadores expostos a ruídos prejudiciais; evitar o uso de fones de ouvido com volume acima do indicado, entre outras atitudes que prezem pela saúde auricular.  Colaboração: Dra. Fátima Regina de Abreu Alvez - Coordenadora da Clínica de Otorrinolaringologia do HSPM Produção: Assessoria de Relações Institucionais  Ao final do texto, do lado direito, temos a imagem ilustrativa de um grande ouvido sendo examinado por um médico, com o uso de um otoscópio. Ao lado esquerdo, temos a imagem ilustrativa de uma assistente, transportante um frasco grande de medicamento.   No rodapé:  Lembre-se:  

Por Alessandra Ueno

Surdez. É muito comum pensar que essa condição seja algo de nascença ou genética, porém, em alguns casos, tem relação a fatores ambientais e a que pode levar à perda da audição. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 10 milhões de brasileiros possuem algum grau de deficiência auditiva. Com essa informação é possível perceber que não existe apenas um tipo de surdez, mas várias nuances dessa condição. No caso da surdez leve, a palavra é ouvida, mas certos elementos escapam. Já na moderada, a audição ocorre em intensidades fortes e há a necessidade de leitura labial para a compreensão. A severa é caracterizada pela incapacidade de escuta no tom de voz regular, ou seja, é necessário gritar e a necessidade da leitura labial aumenta.

A surdez profunda diz respeito a nenhuma sensação auditiva, dificuldade na fala e a preferência pela gestualidade. Por fim, a cofose é a surdez completa, a ausência total de audição. Para os casos de surdez que impactam muito na capacidade de fala e de escuta a reabilitação pode ser feita com aparelhos auditivos convencionais ou, quando estes não forem suficientes, pode ser necessário o implante coclear. A Linguagem Brasileira de Sinais, Lei nº 10.436/2.002, reconhece as Libras como meio legal de comunicação e auxiliar na difusão e uso. É possível prevenir algumas causas da surdez, por exemplo: nas gestantes, é indicada a orientação médica pré-natal para evitar doenças que podem prejudicar o bebê; cuidado com objetos introduzidos nos ouvidos que podem causar sérias lesões; uso de equipamentos de proteção para trabalhadores expostos a ruídos prejudiciais; evitar o uso de fones de ouvido com volume acima do indicado, entre outras atitudes que prezem pela saúde auricular.


Colaboração: Dra. Fátima Regina de Abreu Alves - Coordenadora da Clínica de Otorrinolaringologia do HSPM
Produção: Assessoria de Relações Institucionais

 

 

collections
Galeria de imagens